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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Memorial Reflexivo

ASSUNTO: MEMORIAL REFLEXO
Caro Cursista,

Segue abaixo as orientações para você fazer o seu Memorial Reflexivo, sobre sua atuação no curso até o momento.

O Memorial Reflexivo é um documento de cunho pessoal, onde o cursista faz seus registros. Numa perspectiva investigativa, podendo emitir comentários e sugestões. Um espaço onde o cursista externaliza os processos e os resultados de suas aprendizagens fruto de suas reflexões, nos aspectos cognitivos, afetivos, emocionais, revela suas experiências, seus acertos, avanços, assim como suas dificuldades, seus problemas, limites, e como conseguiu superá-los.

As questões abaixo lhe orientarão na produção de seu Memorial Reflexivo:

1. O que aprendeu neste curso?
R: Fazendo uma retrospectiva é possível visualizar tudo que vivi e aprendi durante todo o curso. Descobrir sobre o uso da Wikipédia foi romper com preconceitos que eu tinha sobre a página. Construir o blog, lincar e postar textos, imagens, fotos, vídeos, não foi difícil, mas desafiador. E o mais gostoso disso tudo, além de aprender é claro, foi divulgar e oferecer sugestões de atividades com o uso dessas tecnologias, desses espaços para dinamizar as aulas. Descobri o grande valor das TICs e o prazer de aliá-las às minhas necessidades profissionais. Destaco a forma como as tecnologias podem estar atreladas ao currículo desde que tenha intenções pedagógicas e objetivos claros.


2. Que dificuldades enfrentou e o que ajudou a superá-las?
R: As dificuldades foram muitas. Uma delas foi o fato de não estar em sala de aula e não conseguir desenvolver a parte prática de cada atividade. Tive que me organizar de forma que atingisse o meu público alvo: o professor. Mas a persistência fez de mim uma pessoa determinada. O novo me instigou a buscar a superação. Tive muito apoio das duas tutoras, de algumas colegas que melhor entendiam das tecnologias e assim, íamos construindo juntos e sanando as dificuldades.

3. O curso proporcionou alguma mudança na sua prática pedagógica? Como?
R: Bem, não estou em sala de aula, mas vejo hoje as tecnologias de outro ângulo. Não apenas como uma metodologia, mas como uma possibilidade de preparar os alunos para o conhecimento em construção. Que permite aos alunos construir conhecimentos a partir de um bom planejamento, de uma boa intenção pedagógica. Posso sugerir ao professor o uso de determinadas tecnologias dependendo de sua intenção e de seu objetivo. Sem dúvida que elas farão mais ainda, parte de minha vida profissional.

4. Como era a sua relação com as tecnologias antes do curso: Você utilizava recursos tecnológicos em sala de aula? Como acontecia?
R: A minha relação com as tecnologias sempre foi muito boa. Nunca tive medo de usá-las para incrementar a minha prática, mas acredito que o curso foi importante para que eu pudesse entender melhor o modo de usar cada uma delas, de acordo com meus propósitos e objetivos. Não como uma mera tecnologia, mas uma tecnologia a serviço da aprendizagem significativa para mim e para o aluno.

5. Outros comentários ou sugestões.
R: O curso é muito rico. Aprendi muito sobre o uso das tecnologias. Está muito voltado para sala de aula e acredito que poderia se pensar num desenho que atingisse profissionais que não estão em sala, mas dão suporte ao professor. Um desenho que comportasse tanto a parte prática quanto sugestões metodológicas.




Reflita!





“O professor é um pastor de sonhos e mediador de projetos”.
Rubens Alves

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Conceito de Currículo e o processo de integração de Tecnologias ao Currículo

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Á luz das leituras e atividades realizadas faz-se necessário trazer a tona algumas situações pertinentes à inclusão das tecnologias nas atividades pedagógicas.
A principio, trago uma abordagem sobre currículo, muito oportuna para iniciarmos essa reflexão.
É possível encontrarmos muitas definições sobre currículo, mas optei por algumas mais significativas e mais relacionadas à nossa área. Dentre as quais se ressaltam as seguintes:
- Matérias constantes de um curso (adotada historicamente pelo MEC);
- Programas de conteúdos de cada disciplina;
- “Expressão de princípios e metas do projeto educativo (PCNs);
- “Currículos são os conteúdos, as informações e as atividades humanas necessárias para formar novas memórias que servirão de suporte para a aquisição de conhecimentos posteriores” (Currículo e Desenvolvimento Humano – MEC – 2008).
- “... O currículo é, em outras palavras, o coração da escola, o espaço central em que todos atuamos, o que nos torna, nos diferentes níveis do processo educacional, responsáveis por sua elaboração”. (Antonio Flávio Moreira).
Diante destas definições é possível perceber a importância e a dimensão de um currículo, uma vez que ele introduz sempre novos conhecimentos, não se limita às vivências, as realidades regionais, ou que tenha base apenas no conhecimento cotidiano.
Nesta perspectiva, é preciso pensar nas instâncias que o organizam: A Federação, os Estados e o Distrito Federal e as Escolas que levam em consideração a comunidade na qual estão inseridas e suas especificidades locais.
Os objetivos deverão ir além da informação ou mesmo do mero desenvolvimento de um conhecimento intelectual, devem, porém, centrar o ensino e aprendizagem no desenvolvimento de competências e habilidades em lugar do conhecimento conceitual.
Esse desenvolvimento de competências e habilidades deve primar por atividades que levem o aluno a comparar, a analisar, classificar, discutir, opinar, descrever, fazer generalizações, analogias e diagnósticos.
Para desenvolver um currículo centrado em competências e habilidades é necessário que o professor mude o enfoque, a abordagem dos assuntos, a postura frente aos conteúdos e ao ensino, tenha um trabalho pedagógico centrado e defina responsabilidades na realização das tarefas.
Se ensinar não é transmitir conhecimentos, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção, pressupõe-se então um currículo que compreenda os conteúdos como meios e não como fins em si mesmos, uma vez que não são os conteúdos que constroem competências, mas as atividades envolvendo os conteúdos, de vivências diversificadas e de situações desafiadoras.
Uma das estratégias problematizadoras, desafiadoras e viáveis no contexto da escola é o trabalho com projetos, pois quebra a linearidade e a fragmentação de conteúdos, flexibiliza tempos e o espaços escolares, promove a interdisciplinaridade e a contextualização, tem foco no desenvolvimento de competências e tem a problematização como ponto de partida.
O primeiro passo para trabalhar por projetos é partir de um problema – por quê? A questão a ser investigada, definir as disciplinas que são realmente necessárias, propor uma intervenção na realidade. Os conteúdos mobilizados devem dar autonomia para que o aluno amplie seu repertório no decorrer do projeto, o professor assume um novo papel: o de fazer aprender e não simplesmente ensinar.
Esta concepção de trabalho leva o aluno a aprender a conhecer, a fazer, a viver e a ser.
Segundo Maria Elizabeth, O uso das tecnologias quando integrado a um projeto curricular com clareza da intencionalidade pedagógica voltada ao desenvolvimento da capacidade de pensar e aprender com as tecnologias traz contribuições significativas. “A questão determinante não é a tecnologia, mas a forma de encarar essa mesma tecnologia” (COSTA, 2005).
Nessa vertente, não é qualquer proposta ou qualquer interação em sala de aula que promove aprendizagem. Toda atividade que se dê ao aluno precisa ter uma intenção clara, um objetivo explicitado, tanto para o professor como para o aluno.

[...] O compromisso educacional do professor é justamente saber o que, como, quando e por que desenvolver determinadas ações pedagógicas. E para isso é fundamental conhecer o processo de aprendizagem do aluno e ter clareza da sua intencionalidade pedagógica (Maria Eizabeth Almeida e Maria Elizabette Prado, Tecnologias na Educação – MEC/2008).

domingo, 22 de agosto de 2010

Pensando sobre possíveis mudanças e contribuições das tecnologias

Para iniciar o assunto, fiquei pensando em tudo que fiz, li, experimentei até agora após entrar nesse curso.
Certamente uma experiência inédita e única, da qual não posso mais me abdicar. Refleti sobre as inúmeras possibilidades, aliás, infinitas formas, de aprender e descobrir novas coisas. O quanto é fascinante cada descoberta para nós, imagina para o aluno que já nasce e vive nesse universo. Para ele, tudo funciona como um “país das maravilhas” e muitas vezes, me senti assim como Alice, perdida, mas encantada com tudo que descobria.
A riqueza, o encantamento que esse mundo novo permite, nos leva a conhecimentos inimagináveis, aportar em mares nunca dantes navegados. E assim caminha a humanidade rumo ao progresso tecnológico.
Sem dúvida que vivemos numa sociedade cercada pela tecnologia que requer do ser humano muito mais preparo. Nesse contexto, o professor precisa preparar-se para depois, ter condições de preparar o aluno para essa realidade.
Segundo Pedro Demo (2008), “nós temos que restaurar a escola para ela se situar nas habilidades do século XXI”. Precisamos de professores que não tenham como centro de suas atividades darem aulas, mas fazer com que o aluno aprenda de forma dinâmica, prazerosa e em compasso com as exigências da atualidade.
As tecnologias criam possibilidades de redimensionar o espaço escolar, tornando o aberto e flexível, no qual professores e alunos trocam experiências entre eles e entre outras pessoas que atuam no interior e fora da escola.

E parafraseando um trecho do poema de Drummond podemos observar:


[...] Penetra surdamente no reino da Internet.
Lá estão os links que esperam ser abertos.
(...)
Chega mais perto e navegue em muitos deles.
Cada um tem mil faces secretas sob a face neutra
E te pergunta, sem interesse pela resposta,
Pobre ou terrível, que lhe deres:
Trouxestes a senha?

Que a senha para adentrar nesse universo tem exigências como romper barreiras, vencer preconceitos, encarar os desafios, adotar novas posturas e ter coragem de mudar. É preciso ter coragem, é preciso saber viver e sobreviver nesse mundo de mutantes cibernéticos.
Ou encaramos as mudanças ou ficamos a mercê de deboches como um Robinson Crusoe após um longo tempo fora da civilização. Eu imagino que foi assim a sua volta.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Impressões sobre a realização da atividade: Oficina de Estratégias de Leitura

Estratégias de Leitura numa perspectiva interdisciplinar

Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto.
Fernando Pessoa


A realização da oficina surgiu da necessidade de trabalhar com os professores das diversas disciplinas as estratégias de leitura que auxiliam os alunos a interpretar e compreender os textos lidos de forma autônoma.
O desenvolvimento da oficina contou com Assessoras de Currículo de Língua portuguesa, coordenadoras pedagógicas de todas as áreas do conhecimento e com os professores de todas as disciplinas do Centro de Ensino Médio Félix Camoa, de Porto Nacional no dia 18/02/10.
Na primeira parte, ficamos a cargo da teoria: o que são as estratégias de leitura a luz da autora Isabel Sole, da conceituação e exemplificação de gêneros e modos de organização do discurso, da leitura e discussão de texto que ressalta a importância do envolvimento de todos os professores no processo da leitura. A assimilação da temática foi aprofundada com um vídeo do acervo da TV Escola que traz por título “O que acontece quando lemos”.
Na segunda parte, os professores foram convidados a ler textos mais focados em suas disciplinas e a partir disso, elaborarem um modelo de trabalho utilizando alguma estratégia de leitura em sua disciplina.
Por fim, todos os grupos apresentaram os trabalhos elaborados. Foi um momento rico e proveitoso para todos, no qual fomos fazendo as considerações e as intervenções necessárias.
Oportunizamos um momento avaliativo oral e por escrito e, tanto nas falas quanto nas avaliações escritas, todos consideraram que a realização da oficina foi muito significativa e oportuna e se comprometeram a repensar o Projeto Político Pedagógico numa perspectiva de ter como foco a leitura em todas as disciplinas. Consideraram muito interessante compreender mais sobre os gêneros textuais e suas especificidades bem como o modo de organização do discurso. Em algumas disciplinas foi possível perceber que os professores já têm como foco a leitura e a interpretação contemplada no livro didático.
Todo trabalho realizado gera conhecimento por que parte do principio de que estamos em constante estudo desde o momento da idealização, até a efetivação da mesma. É preciso pensar também nas estratégias para conduzir o trabalho, afinal, são profissionais que estão ali esperando que algo de melhor aconteça. Diante de incertezas, no final é que é possível avaliar se todo empenho foi satisfatório e só é possível visualizar os resultados mediante as devolutivas dos sujeitos envolvidos, seja de forma oral ou escrita.
Certamente que uma aprendizagem dessas é gratificante e significativa, pois nos possibilita ampliar nossos conhecimentos.

Oficina de Estratégias de Leitura numa perspectiva Interdisciplinar



sexta-feira, 28 de maio de 2010

Poema

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

No meio do caminho

No meio do caminho tinha uma pedratinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

Planejando com Hipertexto

Plano de aula de Língua Portuguesa usando o Hipertexto

http://docs.google.com/View?id=dgxvg2dm_2fdhh5798

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Língua Portuguesa

Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amote assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

Em que da voz materna ouvi: "meu filho!"
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

Olavo Bilac

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Aprender sempre

O curso Ensinando e aprendendo com as Tics está sendo uma viagem curiosa e divertida.
A viagem começa desde o momento em que ligo o computador, conecto na Internet, onde tenho acesso a uma infinidade de páginas bem interessantes, recheadas de curiosidades.
Cada página me dá a oportunidade de visitar outras páginas me proporcionando uma gama de informações e ampliando consideravelmente os meus conhecimentos.
Outra situação interessante nesses textos encontrados nessas páginas são os hipertextos. A leitura virtual me dá a possibilidade de conhecer palavras sem ter que folhear um dicionário tradicional. Para tanto, basto clicar na palavra sublinhada e abre-se outra página, o link, que dá me garante livre acesso as informações que preciso.
É urgente que professores aprendam a lidar com as tecnologias e saibam usá-las a favor da aprendizagem dos alunos. Se bem exploradas, elas podem contribuir com os trabalhos pedagógicos e didáticos contemporâneos, pois permitem que sejam criadas situações de aprendizagem ricas, complexas e diversificadas, de forma a atender as diferenças individuais e as especificidades de cada gênero.
Diante dessa premissa, navegar é preciso e imprescindível no contexto educacional. E o mais importante dessa viagem é aprender e estar predisposto para continuar aprendendo, sempre. E que realmente a vida tem valor e que eu tenho valor diante de cada aprendizagem nova.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

QUEM SOU COMO PROFESSOR E APRENDIZ


QUEM SOU EU COMO PROFESSOR E APRENDIZ

Desde criança já tinha a vocação para a docência. Cresci vendo o meu tio no exercício da profissão, logo mais a minha madrinha e sua filha. Na minha cabeça já estava tudo definido até o curso que faria: Letras. Sabia que teria que estudar muito.
Optei pelo magistério e assim que terminei, comecei a lecionar numa escola municipal, uma experiência enriquecedora que só me fez ver o quanto eu precisava continuar aprendendo. A necessidade de aprender foi uma constante na minha vida. Sentia o desejo de estudar mais, e, dessa forma, prestei vestibular e fui aprovada.
Enquanto não terminava a faculdade, lecionava de tudo, e sempre que necessitava de ajuda, recorria às revistas, jornais, e pedia ajuda a quem sempre tinha mais experiência e podia me ajudar.
Na escola não tinha momentos de estudos coletivos, como hoje, e nem formação continuada, mas sempre que havia espaço para participar de fóruns, workshop, seminários, lá estava eu aproveitando mais uma oportunidade.
Em 1997 concluí meu curso e passei a dar aulas somente na minha área. Estava cheia de idéias e com muita vontade de colocá-las em prática. Deram-me todas as turmas do Ensino Médio, que por sinal, mas um grande desafio. A recente graduação e a pouca experiência impuseram-me a necessidade de busca. O trabalho ali desenvolvido de 98 a 2000, rendeu-me bons resultados e, ao passar no concurso do Estado recebi um convite para trabalhar na Regional de Ensino.
Ir para lá foi um grande desafio assumido, pois deixei de dar aulas, o que mais sabia fazer até aquele momento, para assumir a supervisão de escolas. Antes era uma e naquele momento passava a ser quatro. Trabalhar com a parte pedagógica é uma coisa, outra é assumir quatro escolas e ser responsável por todas as dimensões delas.
Nesta função permaneci por nove anos dos quais tive que mudar a rota de minha aprendizagem e novos conceitos foram sendo incorporados na medida em que precisava de cada um deles. Participei de seminários, capacitações e neste período senti que tinha que aprender informática. No final do curso, já havia comprado meu próprio computador e de lá para cá não parei mais. Aprendi lidar com internet, fazer minhas pesquisas, a ajudar quem precisava e assim por diante. Fiz um novo curso Pedagogia e me especializei em Psicopedagogia para aprender a lidar com os problemas de aprendizagens dos alunos apontados pelas escolas. Ganhei muito por que a experiência e vivência nas escolas contribuíram para melhorar ainda mais a minha visão a cerca dos acompanhamentos que fazia.
Em 2008 fui convidada para assumir a função de Assessora de Currículo de Língua Portuguesa do Ensino Médio, outro grande desafio, mas como me adapto fácil, aceitei e continuo correndo atrás de novos conhecimentos com muita propriedade. Participei de formações voltadas para a área e fiz uma nova especialização, Avaliação Escolar com foco na aprendizagem de gêneros textuais. Esta formação só era permitida aos professores da área e regentes de turma, mas de tanto insistir, consegui autorização por parte da ex-secretária de Educação, Dorinha a quem eu tenho enorme admiração e respeito. Ela deu-me a oportunidade de fazer um curso e melhorar os meus conhecimentos na área, uma vez que já fazia nove anos que estava afastada.
Bem, os anos se passaram e com eles ganhei maturidade e sei que a vida só tem sentido se estivermos aprendendo continuamente, pois o tempo passa, as mudanças são constantes e se não tivermos a noção do que se passa a nossa volta e no mundo que nos cerca, ficaremos sem espaço.
Identifiquei-me com o texto “Aprendizagem continuada ao longo da vida...” e eu sou prova de que estudar é importante para se adaptar em cada época. As mudanças são tão rápidas que num piscar de olhos somos enviados para outros lugares, outras funções, onde inovar sempre é o diferencial. Há que se ter sempre “predisposição de aprendizagem continuada ao longo da vida”, de acordo José Armando Valente. Também concordo, afinal, ser professor e aprendiz é estar predisposto a aprender sempre.