QUEM SOU EU COMO PROFESSOR E APRENDIZ
Desde criança já tinha a vocação para a docência. Cresci vendo o meu tio no exercício da profissão, logo mais a minha madrinha e sua filha. Na minha cabeça já estava tudo definido até o curso que faria: Letras. Sabia que teria que estudar muito.
Optei pelo magistério e assim que terminei, comecei a lecionar numa escola municipal, uma experiência enriquecedora que só me fez ver o quanto eu precisava continuar aprendendo. A necessidade de aprender foi uma constante na minha vida. Sentia o desejo de estudar mais, e, dessa forma, prestei vestibular e fui aprovada.
Enquanto não terminava a faculdade, lecionava de tudo, e sempre que necessitava de ajuda, recorria às revistas, jornais, e pedia ajuda a quem sempre tinha mais experiência e podia me ajudar.
Na escola não tinha momentos de estudos coletivos, como hoje, e nem formação continuada, mas sempre que havia espaço para participar de fóruns, workshop, seminários, lá estava eu aproveitando mais uma oportunidade.
Em 1997 concluí meu curso e passei a dar aulas somente na minha área. Estava cheia de idéias e com muita vontade de colocá-las em prática. Deram-me todas as turmas do Ensino Médio, que por sinal, mas um grande desafio. A recente graduação e a pouca experiência impuseram-me a necessidade de busca. O trabalho ali desenvolvido de 98 a 2000, rendeu-me bons resultados e, ao passar no concurso do Estado recebi um convite para trabalhar na Regional de Ensino.
Ir para lá foi um grande desafio assumido, pois deixei de dar aulas, o que mais sabia fazer até aquele momento, para assumir a supervisão de escolas. Antes era uma e naquele momento passava a ser quatro. Trabalhar com a parte pedagógica é uma coisa, outra é assumir quatro escolas e ser responsável por todas as dimensões delas.
Nesta função permaneci por nove anos dos quais tive que mudar a rota de minha aprendizagem e novos conceitos foram sendo incorporados na medida em que precisava de cada um deles. Participei de seminários, capacitações e neste período senti que tinha que aprender informática. No final do curso, já havia comprado meu próprio computador e de lá para cá não parei mais. Aprendi lidar com internet, fazer minhas pesquisas, a ajudar quem precisava e assim por diante. Fiz um novo curso Pedagogia e me especializei em Psicopedagogia para aprender a lidar com os problemas de aprendizagens dos alunos apontados pelas escolas. Ganhei muito por que a experiência e vivência nas escolas contribuíram para melhorar ainda mais a minha visão a cerca dos acompanhamentos que fazia.
Em 2008 fui convidada para assumir a função de Assessora de Currículo de Língua Portuguesa do Ensino Médio, outro grande desafio, mas como me adapto fácil, aceitei e continuo correndo atrás de novos conhecimentos com muita propriedade. Participei de formações voltadas para a área e fiz uma nova especialização, Avaliação Escolar com foco na aprendizagem de gêneros textuais. Esta formação só era permitida aos professores da área e regentes de turma, mas de tanto insistir, consegui autorização por parte da ex-secretária de Educação, Dorinha a quem eu tenho enorme admiração e respeito. Ela deu-me a oportunidade de fazer um curso e melhorar os meus conhecimentos na área, uma vez que já fazia nove anos que estava afastada.
Bem, os anos se passaram e com eles ganhei maturidade e sei que a vida só tem sentido se estivermos aprendendo continuamente, pois o tempo passa, as mudanças são constantes e se não tivermos a noção do que se passa a nossa volta e no mundo que nos cerca, ficaremos sem espaço.
Identifiquei-me com o texto “Aprendizagem continuada ao longo da vida...” e eu sou prova de que estudar é importante para se adaptar em cada época. As mudanças são tão rápidas que num piscar de olhos somos enviados para outros lugares, outras funções, onde inovar sempre é o diferencial. Há que se ter sempre “predisposição de aprendizagem continuada ao longo da vida”, de acordo José Armando Valente. Também concordo, afinal, ser professor e aprendiz é estar predisposto a aprender sempre.
Desde criança já tinha a vocação para a docência. Cresci vendo o meu tio no exercício da profissão, logo mais a minha madrinha e sua filha. Na minha cabeça já estava tudo definido até o curso que faria: Letras. Sabia que teria que estudar muito.
Optei pelo magistério e assim que terminei, comecei a lecionar numa escola municipal, uma experiência enriquecedora que só me fez ver o quanto eu precisava continuar aprendendo. A necessidade de aprender foi uma constante na minha vida. Sentia o desejo de estudar mais, e, dessa forma, prestei vestibular e fui aprovada.
Enquanto não terminava a faculdade, lecionava de tudo, e sempre que necessitava de ajuda, recorria às revistas, jornais, e pedia ajuda a quem sempre tinha mais experiência e podia me ajudar.
Na escola não tinha momentos de estudos coletivos, como hoje, e nem formação continuada, mas sempre que havia espaço para participar de fóruns, workshop, seminários, lá estava eu aproveitando mais uma oportunidade.
Em 1997 concluí meu curso e passei a dar aulas somente na minha área. Estava cheia de idéias e com muita vontade de colocá-las em prática. Deram-me todas as turmas do Ensino Médio, que por sinal, mas um grande desafio. A recente graduação e a pouca experiência impuseram-me a necessidade de busca. O trabalho ali desenvolvido de 98 a 2000, rendeu-me bons resultados e, ao passar no concurso do Estado recebi um convite para trabalhar na Regional de Ensino.
Ir para lá foi um grande desafio assumido, pois deixei de dar aulas, o que mais sabia fazer até aquele momento, para assumir a supervisão de escolas. Antes era uma e naquele momento passava a ser quatro. Trabalhar com a parte pedagógica é uma coisa, outra é assumir quatro escolas e ser responsável por todas as dimensões delas.
Nesta função permaneci por nove anos dos quais tive que mudar a rota de minha aprendizagem e novos conceitos foram sendo incorporados na medida em que precisava de cada um deles. Participei de seminários, capacitações e neste período senti que tinha que aprender informática. No final do curso, já havia comprado meu próprio computador e de lá para cá não parei mais. Aprendi lidar com internet, fazer minhas pesquisas, a ajudar quem precisava e assim por diante. Fiz um novo curso Pedagogia e me especializei em Psicopedagogia para aprender a lidar com os problemas de aprendizagens dos alunos apontados pelas escolas. Ganhei muito por que a experiência e vivência nas escolas contribuíram para melhorar ainda mais a minha visão a cerca dos acompanhamentos que fazia.
Em 2008 fui convidada para assumir a função de Assessora de Currículo de Língua Portuguesa do Ensino Médio, outro grande desafio, mas como me adapto fácil, aceitei e continuo correndo atrás de novos conhecimentos com muita propriedade. Participei de formações voltadas para a área e fiz uma nova especialização, Avaliação Escolar com foco na aprendizagem de gêneros textuais. Esta formação só era permitida aos professores da área e regentes de turma, mas de tanto insistir, consegui autorização por parte da ex-secretária de Educação, Dorinha a quem eu tenho enorme admiração e respeito. Ela deu-me a oportunidade de fazer um curso e melhorar os meus conhecimentos na área, uma vez que já fazia nove anos que estava afastada.
Bem, os anos se passaram e com eles ganhei maturidade e sei que a vida só tem sentido se estivermos aprendendo continuamente, pois o tempo passa, as mudanças são constantes e se não tivermos a noção do que se passa a nossa volta e no mundo que nos cerca, ficaremos sem espaço.
Identifiquei-me com o texto “Aprendizagem continuada ao longo da vida...” e eu sou prova de que estudar é importante para se adaptar em cada época. As mudanças são tão rápidas que num piscar de olhos somos enviados para outros lugares, outras funções, onde inovar sempre é o diferencial. Há que se ter sempre “predisposição de aprendizagem continuada ao longo da vida”, de acordo José Armando Valente. Também concordo, afinal, ser professor e aprendiz é estar predisposto a aprender sempre.